quarta-feira, 31 de março de 2010

Mercedes "Flecha de Prata"


O mito começou na década de 30, quando a MERCEDES-BENZ e Auto-Union (actual AUDI) criaram carros imbatíveis que disputavam entre si o domínio das pistas. Com carroçarias de alumínio sem pintura, eles entraram para a história como as FLECHAS DE PRATA. O primeiro deste mitos, chamado W125, tinha chassis de liga de aço com cromo, níquel e molibdênio e carroçaria de alumínio, que pesava menos graças a um truque descoberto em 1934 no modelo W25. Até aquele ano os Mercedes de corrida eram pintados de branco, a cor da Alemanha para as competições. Como o carro estava com peso acima do permitido pelo regulamento, os engenheiros não tiveram dúvida: rasparam toda a tinta, deixando os carros com o alumínio da carroceria reluzindo. As “flechas de prata” ganharam sete das onze provas que disputou, com a primeira vitória em Tripoli, na Itália.

Depois, veio a Segunda Guerra Mundial e as Flechas de Prata só voltaram a correr em 1954, graças ao esforço da MERCEDES-BENZ, que retornou às pistas com o modelo W196. Construídos com a mais alta tecnologia da época, os W196 deixaram todos os outros carros obsoletos. A MERCEDES-BENZ não economizou dinheiro na construção de seus novos modelos. Havia duas carroçarias: uma tradicional e outra, usada somente em circuitos de alta velocidade, que cobria as rodas. Os modelos W196 dominaram as temporadas de 1954 e 1955 dirigidos pelos pilotos Juan Manuel Fangio.

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