
A tragédia dissecada, enxerto de notícias sobre a morte de Diana.
Contradições.
Se há uma informação mais que comprovada é a de que Henri Paul, o homem ao volante do Mercedes que transportava Diana, Dodi e o guarda-costas Trevor Rees-Jones, estava encharcado de álcool. A novidade mais intrigante é que o motorista, apesar de bêbado e sob os efeitos combinados de remédios antidepressivos e tranqüilizantes, mistura que potencializa a carraspana, conservava bons reflexos e fez manobras sucessivas para tentar evitar a tragédia. É essa a conclusão de Jean Pietri, veterano consultor das principais indústrias automobilísticas francesas, ao analisar as marcas de pneus na pista do Túnel de L'Alma e outros vestígios do acidente. Seus estudos, colocados à disposição de Thomas Sancton e Scott MacLeod, repórteres da revista Time e autores do livro Death of a Princess: the Investigation, são de mais valia do que os balbucios de Rees-Jones, único sobrevivente do desastre, do qual saiu com o rosto destroçado e grandes lapsos de memória.

Pietri não inocenta o motorista. Paul dirigia a 160 quilômetros por hora, uma velocidade suicida. A topografia do túnel, que combina uma curva com uma depressão na pista, provoca o chamado "efeito trampolim": o carro se desprende do chão por alguns segundos e o motorista não tem como controlá-lo. Sem carteira de habilitação especial para dirigir um modelo como o Mercedes S280, Paul enfrentou uma situação difícil mesmo para motoristas experimentados — e sóbrios. Segundo os indícios, houve duas colisões. Primeiro, à entrada do túnel, o Mercedes teve de se desviar de um Fiat Uno (visto pela maioria das testemunhas) que rodava devagar. As fortes marcas de pneus permitiram a Pietri reconstituir a seqüência dos fatos. O Mercedes não pôde evitar um raspão na traseira do Fiat antes de recobrar o rumo. Já no interior do túnel, Paul se viu encurralado por um Citroën, em velocidade normal à sua frente, e por outro veículo à sua direita, talvez o mesmo Fiat, que impedia a ultrapassagem. Para não bater em nenhum dos dois carros, pisou no freio bruscamente e segurou a direção para a esquerda. Em alta velocidade, o efeito não poderia ser outro: o carro rabeou, colidiu com o veículo ao lado e se espatifou no pilar do túnel. Em seguida, já com Paul provavelmente morto, virou 180 graus e bateu na parede da direita. O motorista do Citroën é uma das principais testemunhas do inquérito policial. O Fiat jamais foi localizado.

O Mercedes havia sido encomendado à empresa Étoile Limousine pelos administradores do Hotel Ritz, de propriedade do pai de Dodi, Mohamed Al Fayed. O dono da empresa, Jean-François Musa, se ofereceu para dirigir — mas Dodi destacou Henri Paul, o subchefe de segurança do Ritz. Todo aquele fim-de-semana em Paris vinha acontecendo assim, sob o signo da improvisação. Dodi tinha assumido inteiramente o esquema de segurança. Acabou sitiado no Ritz pelos paparazzi e curiosos. Resolveu despachar seu motorista regular, Philippe Dourneau, no carro que os fotógrafos já conheciam, para despistá-los. Henri Paul e o Mercedes alugado se encarregariam de levar o casal até o apartamento de Dodi, aparentemente porque ele queria um ambiente mais íntimo do que o hotel para pedir Diana em casamento.
Pesquisando as diversas notícias do embate do Mercedes Benz S280 W140, encontram-se muitas divergências sobre a velocidade que realmente iria.
Para começar, a Mercedes Benz em que Diana morreu foi roubada! O mais estranho é que, quando a viatura foi encontrada a única coisa que faltava no carro era o chip de computador de bordo; chip que é responsável pelo controle de direcção e de travagem! Mais estranho ainda é que o Benz S280 estva disponível naquela noite!
Em termos de velocidade, também os nº não coincidem. Ouvimos falar em, 196 quilómetros por hora (120 mph), 160 quilómetros por hora, 120 quilómetros por hora e outras versões.
A verdade é que algo não bate certo, e as únicas entidades que podem ter a resposta é a Mercedes benz e os serviços secretos.
Espero que um dia a verdade venha a tona, porquê só assim saberemos os motivos verdadeiros da morte da Princesa e a verdade sobre um dos carros mais seguros do Mundo.